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  • Foto do escritorChris Vilhena

Equilíbrio emocional

O equilíbrio emocional é condição para que você possa conquistar a qualidade que deseja em sua vida. Não importa em qual campo. Seja no pessoal, no social ou no profissional, se você é capaz de gerir bem suas emoções e sentimentos, você tem em suas mãos a chave do sucesso de sua vida - sucesso que, tal como Deepak Chopra, entendo como a expansão da felicidade.


Responsável por manter seu foco em seus desejos e sua criatividade e assertividade para lidar com os desafios do dia a dia, o equilíbrio emocional, funciona como indicador de seu índice de maturidade. Crianças podem se exasperar quando frustradas. Adultos emocionalmente maduros, lidam com as adversidades com equilíbrio, mantendo-se firmes diante dos obstáculos.


Se você deseja esse tipo de posicionamento diante da vida, esse texto é para você. Por aqui vou falar sobre a diferença entre as emoções e os sentimentos; sobre o estabelecimento de crenças que limitantes constrangem o desenvolvimento; sobre os benefícios da conquista do equilíbrio emocional e do que você pode fazer por isso.

Me acompanha?


O que é o equilíbrio emocional?


Na Física, o equilíbrio acontece quando a soma das forças que atuam sobre um corpo possuem a força resultante igual a zero, e ele pode ser estático, na situação de repouso; ou de movimento uniforme e invariável, quando dinâmico. No campo da Psicologia, falamos em equilíbrio emocional quando a pessoa é capaz de bem gerir suas emoções, não se deixando abalar pelos acontecimentos da vida. Isso não significa, em absoluto, que ela não seja sensível. Ela o é, mas seus “movimentos” não se desorganizam. Seu “ritmo” é mantido graças a sua capacidade de interpretar suas emoções e, dessa interpretação, fazer um bom uso.

Nossas emoções primárias são produzidas no subcortex, no cérebro mais emocional, instintivo e se apresentam como respostas aos estímulos, sejam eles internos ou externos. Nossas emoções são responsáveis por uma série de disparos químicos e neuronais. Elas simplesmente eclodem em nós sem que tenhamos qualquer controle sobre elas. Os sentimentos, por sua vez, apresentam-se como uma resposta à emoção e dizem respeito a como a pessoa se sente diante daquela emoção. Trata-se, portanto, da maneira através da qual as interpretamos.

Foco no verbo interpretar.

Aqui reside toda a magia ou assombro que podemos experimentar diante de nossas emoções. Toda interpretação é subjetiva e, desse modo, carregada das nossas próprias digitais. Interpretamos os fatos da vida, e dentre esses nossas próprias emoções, a partir das nossas experiências, valores, personalidade e, fundamentalmente, de nosso sistema de crenças.


Como o equilíbrio emocional pode afetar positivamente a sua vida?


Se as emoções são reações inconscientes e os sentimentos uma espécie de juízo sobre essas emoções, quanto maior nossa consciência acerca dos significados que damos a elas, maior controle temos sobre nossos comportamentos, uma vez que estes são uma resposta a interpretação feita.

Vamos a um exemplo.

Você está ansioso porque tem uma reunião importante e não consegue dormir direito.

O que esse sentimento de ansiedade quer dizer? Muito provavelmente que você está com medo. Medo de que algo dê errado, talvez.

Com consciência da emoção do medo provocado por um futuro desconhecido e do sentimento de ansiedade que surge em resposta a essa emoção, é possível fazer uso do pensamento para analisar e buscar saídas para essa situação.

Até aqui temos:

Emoção: medo

Interpretação da emoção: ansiedade

Comportamento espontâneo: agitação noturna, “não consigo dormir”

Analisando a situação: O que de pior pode acontecer nessa reunião? Esse medo tem fundamento real? Em que sistema de crenças essa ansiedade, resposta ao medo, está ancorada?

Avançando um pouco mais no exemplo...

Sistema de crenças identificado: “por mais que me esforce nunca nada dá certo”

Controle sobre o comportamento: ciente de minha crença limitante que dispara uma pequena crise de ansiedade, posso buscar meu ponto de equilíbrio não me deixando paralisar, de modo a me impedir de me preparar adequadamente para essa reunião

Ter consciência de como reagimos à cada emoção disparada, no sentido de procurar entender, realmente nossas reações, é fundamental para que possamos evitar comportamentos destrutivos. Ai está o trabalho que a manutenção do equilíbrio emocional demanda.


Como o equilíbrio emocional pode ajudar na busca da autoconfiança e autoconhecimento


Sendo capazes de bem administrar nossas emoções, não ficamos à mercê de uma autocrítica, muitas vezes severa, e assim expandimos nossa autoconfiança. Essa expansão não acontece por sermos perfeitos, mas por sabermos lidar de maneira equilibrada com falhas e insucessos. A busca pelo autoconhecimento acontece com mais tranquilidade e esse ciclo de autocuidado e observação passa a ser retroalimentado com feedbacks positivos, uma vez que as dificuldades passam a ser acolhidas com amorosidade e trabalhadas com mais assertividade.


Como o equilíbrio emocional auxilia no entendimento e análise das adversidades


A vida é dinâmica e seus altos e baixos estão constantemente nos colocando à prova, não é verdade? Mas, com equilíbrio emocional fica muito mais fácil de lidar com as dificuldades que vão se apresentando pelo meio do caminho. Sabe por que? Porque ele nos permite ter o distanciamento crítico necessário para analisar qualquer situação e, a partir daí, decidir a melhor saída. Quando estamos desequilibrados tendemos a nos embolar com o problema e aí, simplesmente, não é possível enxergá-lo todo, e por diferentes ângulos, de preferência. Sem a nitidez necessária, nos perdemos em nossas avaliações e decisões e corremos o risco de piorar ainda mais as coisas.


Como o equilíbrio emocional diminui o stress do dia a dia


Tudo é uma questão de estarmos num ciclo vicioso ou virtuoso.

Se não cuidamos de nos observar, questionar e analisar os sentimentos que funcionam como indicadores de nossos sistemas de crenças, navegamos às cegas e nossos comportamentos são a expressão desse estado. Por outro lado, se adotamos a atitude de nos pensar, a partir de um comportamento que nos soa, por exemplo, exagerado, podemos num caminho reverso, tentar compreender as crenças, os sentimentos e emoções ali presentes. Quando identificamos o padrão de crenças que ativa em nós os sentimentos que nos conduzem a comportamentos inadequados, temos a chance de revê-lo.


E os ciclos?


O ciclo vicioso é aquele no qual agimos de maneira impulsiva, sem nos questionarmos a respeito de nossas condutas. O virtuoso, o que nos conduz ao autodesenvolvimento.

No ciclo vicioso, o fato de não nos pensarmos não significa que não tenhamos que arcar com as consequências de nossos comportamentos. Esse ciclo de ação equivocada e reação indesejada, por si só, já nos coloca num estado de stress constante. Diante disso, nossa capacidade de lidar com os desafios da vida fica bem diminuída e nosso stress bem elevado. Por outro lado, quando nos ocupamos de cuidar bem da gestão de nossas emoções, mantemos uma reserva segura para administrar e, até mesmo, reduzir o stress do dia a dia.


Como alcançar o equilíbrio emocional?


Essa tarefa exige pesquisa e reforma íntima contínuas. Não tem como ser diferente. Nossa subjetividade é extremamente complexa e nossos comportamentos a espelham.

O que precisamos fazer é estar atentos aos sinais que nós mesmos emitimos e, com coragem, ir atrás de suas causas. Essa busca pode ser feita via introspecção através de processos terapêuticos e meditação, por exemplo. Esses recursos contudo, não excluem a necessidade de estarmos atentos às medidas profiláticas: pessoas, afazeres e ambientes que façam sentido fazem muito bem à saúde mental e devemos cuidar disso em prol da qualidade de vida que desejamos.



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