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  • Foto do escritorChris Vilhena

Positividade vs pessimismo

Em nosso mundo dual,

existem aqueles que são otimistas por natureza e os pessimistas que ocupam o lado oposto. Independentemente dos traços mais marcantes em nossa personalidade, devemos ter em mente que entre uma ponta e outra desses extremos, há um grande caminho a ser explorado, bem como considerar que muitos comportamentos podem ser aprendidos. A positividade é um deles e que traz, a reboque, boas condições para o estabelecimento de uma vida pautada no bem estar. Vamos explorar um pouco essa ideia para entender o que pode ser feito nesse sentido?


Pensar positivo tem efeitos reais e práticos no cérebro


Pensar positivo coloca em ação a busca por novos e melhores ângulos; amplia a visão porque incide em sua flexibilização, assim como amplia padrões e altera a funcionalidade cerebral. Pensar positivo evoca a felicidade, a esperança e provoca a produção do sentido. A sensação de gratidão é promotora da sensação do prazer.


Como o pessimismo, afeta o cérebro e o nosso dia a dia


O pessimismo, diferentemente da positividade, é estrito. Vem de uma rigidez de pensamento que insiste em uma mesma mirada: a que não funciona, a que não agrega, a que não traz felicidade, a que não... nessa via de mão única, o não impera e o sujeito perde a possibilidade de se experimentar em outros caminhos, de se arriscar em novas rotas em busca de novos e melhores resultados. Como consequência, o dia a dia vai ficando cada vez mais empobrecido, os resultados cada vez mais iguais e o sujeito cada vez mais sem brilho afinal, ele já sabe: seja o que for, não vai dar certo.


Como ter mais positividade e atividades que ajudam a se livrar do pessimismo


Quando falamos de positividade falamos da escolha de atitude frente a vida, frente às suas vicissitudes. Não temos controle sobre tudo o que nos acontece e isso é um fato, mas podemos escolher como queremos lidar com o que se apresenta a nós. É isso que faz diferença e nos ajuda a desenvolver a autoconfiança, autoestima e bem estar. Não se trata de ignorar um problema ou uma dor, mas de se querer ou não adotar uma atitude resolutiva, positiva diante deles.


Diante de uma perda, por exemplo, pode ser uma opção (saudável, inclusive) o recolhimento para a vivência do luto. Nesse processo, a elaboração da dor vai culminar em sua acomodação em algum lugar que permitirá ao seu portador seguir em frente.

A positividade reside no olhar, na mirada.


De que lugar se escolhe olhar? Se optarmos por aprender, por pior que seja a situação, sempre será possível extrair dela alguma lição que nos permitirá refletir para avaliar, ponderar para analisar, ajustar para evoluir através dos passos que vamos dando e potencializando nosso autoconhecimento.


Para se livrar do pessimismo há que se reconhecê-lo. Esse é um passo importante. E para isso é necessário ter distanciamento crítico, discernimento porque é muito fácil ouvir pessoas extremamente pessimistas intitulando-se realistas. Livrar-se do pessimismo é, antes de tudo, uma mudança de comportamento que exigirá auto-observação, exposição a novas ideias, referências e atitudes. Com essa determinação em mente, práticas terapêuticas, meditação, contemplação do belo são ações que poderão colocar a pessoa em condições de criar, para si mesma, boas situações para experimentar momentos mais felizes e positivos.


A positividade pode ser uma forma de terapia


A positividade é uma atitude diante da vida e como tal pode sim ser de grande ajuda no enfrentamento de dificuldades. A questão é que se uma depressão, crise de ansiedade ou algum distúrbio já se apresentou é porque lhes faltou, justamente, esse tipo de posicionamento, de mirada. Dificilmente essa atitude brotará espontaneamente se a pessoa já se encontra psicologicamente comprometida. Contudo, com a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra, o desenvolvimento dessa atitude pode e deverá ser estimulado.


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